Aprendi a dirigir e tirei a CNH muuuuuuuuito tarde. Algo assim... depois dos 30. Eheheheheeh.
Meu primeiro carro foi um novo KA manual em 2009 pois gosto de hatches pequenos. Na época, li bastante sobre os prós e contras dos carros nacionais em relação a mecânica e atendimento na rede de concessionária, além do que vem de série. O carro ficou praticamente um ano sem uso porque eu comprei antes de tirar a CNH, que achei que seria fácil de fazer. Resultado: foram dois processos e quatro exames práticos para conseguir. Nesse interim, criei ódio mortal e absoluto... hehehhehehe.. pelo câmbio manual. Eu só tenho 2 pernas e são três pedais! Eheheheheh... meu cérebro não conseguiu administrar esta informação.
Não sei se isso ocorreu pela minha idade "avançada" quando tirei carta e ao fato de ter perdido o teste 3x na hora de fazer a maldita meia-embreagem. Bom, acabei por decidir em vender meu KA com 1700 km rodados e comprar outro carro com câmbio automático. No ínicio da minha pesquisa, usando os mesmos critérios acima (mecânica, rede de concessionária, itens de série) mais câmbio automático e preço até 50 mil, apenas 3 carros preenchiam os requisitos: Citroen C3, PUG 207 e o KIA Picanto.
Inicialmente, tinha optado pelo 207. Lendo ainda mais sobre o setor automotivo, principalmente das informações de unm blog automotivo, um outro item entrou na minha listinha: segurança. Foi então que descrobri os chamados Crash Testes, o mais famoso deles o Euro NCAP, no qual o 207 tinha 4 ou 5 estrelas (não vou lembrar agora). Descobri também a recém criada versao do teste, tão depenada quanto os carros vendidos aqui, chamada de Latin NCAP. Esperei pelos resultados e... Tomei o maior susto da minha vida! O carro que eu tinha escolhido é feito de papel alumínio. Ehehheeheh... no resultado final do LNCAP, é dito que o carro pode estar sendo produzido no Brasil com material de 5ª qualidade. Eu ate considerei desconsiderar as reclamações contra o câmbio AT das francesas, mas depois disso, desisti. O atendimento da Citroen/PUG e os preços das revisões também é bem mal falado. Sobraram três alternativas: fica sem carro e voltar a andar de ônibus/táxi, comprar um usado AT ou comprar o Picanto.
Confesso que tive preconceito com o pequeno coreano por ele ser importado, mas um belo dia passei na frente da CSS KIA da minha cidade e pensei "What hell?? Let's got see it". Tinha um no showroom, entrei, dei uma boa olhada, fiz algumas perguntas ao vendedor, não que eu não soubesse, mas eu queria ver o que ele ia me dizer e marquei um teste drive. No TD, decidi pela compra. Vendi o KA em 30 segundos (quando disse que ia vender uma amiga disse que queria comprar... eheheheheheh) e comprei o Picanto tem 1 ano e 1 mês. Só felicidade.
O que tirei desta experiência: conhecimento do nosso mercado automotivo.
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