domingo, 8 de abril de 2012

Máquinas de tintas, marcas e o "parece, mas é"

Bom, continuando do post anterior. Aprendi algumas lições nesta busca pela cor ideal.

Uma delas é que os fabricantes e as lojas CONFORTAVELMENTE não nos fornecem embalagens menores de tintas, com 100 ou 200 gramas das mesmas, servindo somente para teste da cor. A Suvinil tem o tal Color Test, mas pelo menos aqui em Aracaju, nenhuma loja disponibiliza o tal potinho. Não é nem pelo preço, mas você testa, a cor não é bem aquela que você queria e então você fica com aquela lata com 1 kg de tinta para jogar no lixo e poluir o meio ambiente.

A segunda são as tais máquinas. Pelo menos aqui em Aracaju, as máquinas de duas das grandes fabricantes nacionais de tintas simplesmente não reproduziram as tintas selecionadas das cartelas, pelo menos na escala de cinza. No caso da Suvinil, testei até máquinas em lojas de construção diferentes e o resultado passou longe do esperado. Na Coral, voltei a loja e refiz a cor em outro dia, só pra testar. E saiu errado de novo! Uma decepção!!! Vai ver esse negócio é pra pegar trouxa. Eles não regulam as máquinas direito e depois a gente fica testando, testando, testando, testando... até não encontrar a cor que a gente quer. E nisso, são 20 reais pra cá outros 20 pra lá e assim vaí.

A outra é o "parece, mas é". Eu usei as tintas da Coral e da Suvinil na repintura do apartamento que eu alugava, para deixar ele arrumadinho para quando o dono chegasse. Pois bem, com as amostras de tintas que eu tinha, a Suvinil parecia ser melhor que a Coral, por que a primeira tem uma base "mais grossa" que dá um melhor cobrimento... e confesso que tive um preconceito enorme com a Sherwin-Williams.

Quando sai da loja com as tintas dessa marca, parecia que estava levando água pra casa, de tanto que a tinta sacudia dentro da lata. Cheguei em casa, abri e, totalmente descrente, parti para a diluição recomendada pelo fabricante. Gente! Juro que imaginei que se eu diluísse a tinta como mandava o fabricante a cobertura ia ser pior que a Suvinil/Coral de "tão rala" que a tinta original era.

Tomei o maior susto da vida com a qualidade das tintas dessa marca! Sabe quando você pinta a parede e na primeira demão fica tudo falhado? Com as tintas da SW, isso não aconteceu. A tinta já na primeira demão mostra a quê veio!!!!! Sabe as típicas marcas de rolo que ficam na parede quando a gente termina a primeira demão? Nem sinal delas.

Claro, podesse dizer que o problema poderia ser do fato de que eu usei Metalátex (acrílica) e as da Suvinil e Coral foi PVA (CoralMur e Latex Maxx Premium, resepectivamente), mas estas marcas prometem mundos e fundos de suas tintas PVA. Além disso, eu já tinha usado a acrílica da Coral no meu antigo apartamento e não gostei da cobertura. Foram necessárias quatro demãos para a tinta ficar decente.

Confesso que fiquei fã da SW (as cores que peguei deles foram 7075 e 7073). Essa experiência ilustrou bem o famoso "quem vê cara não vê coração". A SW parecia ser a de pior qualidade, mas é a que tem a melhor qualidade. E de quebra... as máquinas dela aqui em Aracaju estão devidamente calibradas para nos dar a cor desejada ou o mais próximo possível da cartela.

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